Brasil na Copa do Mundo FIFA de 1958
A edição de 1958 da Copa do Mundo FIFA marcou a sexta participação da Seleção Brasileira de Futebol nessa competição. Era o único país a participar de todas as edições do torneio da FIFA, fato que persiste até a última edição realizada da Copa, em 2010. O Brasil chegava pela segunda vez em uma final e enfrentaria a anfitriã, Suécia. A seleção brasileira obteria seu primeiro título mundial calcado no trio Pelé-Garrincha-Vavá.
Após chegar perto da conquista nas edições de 1938 (3º lugar) e de 1950 (vice-campeonato), além do fracasso no Mundial de 1954, a seleção brasileira montou para o campeonato mundial na Suécia um esquema que primava pela organização, comparado à completa bagunça dos anos anteriores. O empresário paulista Paulo Machado de Carvalho chefiou a delegação que viajou para a Suécia, que contava até mesmo com um psicólogo.[1]
O esquema tático do técnico brasileiro Vicente Feola fazia com que Zagallo atacasse e recuasse para marcar no meio-campo, dando origem ao 4-3-3. Com isso, o Brasil mostrou a mais sólida defesa do Mundial (quatro gols sofridos, ao lado do País de Gales). Na frente, o trio Pelé-Garrincha-Vavá fez história.
Na disputa de uma das três vagas destinadas a seleções sul-americanas para a Copa de 1958, o Brasil caiu no Grupo 1, ao lado das seleções do Peru e da Venezuela. Mas os venezuelanos desistiriam da disputa pouco antes dos duelos. Com isso, a decisão de uma das vagas da CONMEBOL ficou restrita a brasileiros e peruanos.
13 de abril 1957 | Peru | 1–1 | Brasil | Lima |
(Report) |
21 de abril 1957 | Brasil | 1–0 | Peru | Maracanã, Rio de Janeiro |
(Report) |
Pos. | Time | Pts | J | V | E | D | GP | GC |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | Brasil | 3 | 2 | 1 | 1 | 0 | 2 | 1 |
2 | Peru | 1 | 2 | 0 | 1 | 1 | 1 | 2 |
A Venezuela desistiu.
Nº Camisa | Jogador | Posição | Idade - até o início da Copa (Ano de nascimento) | Clube |
---|---|---|---|---|
1 | Castilho | Goleiro | 31 anos (27 de abril de 1927) | Fluminense |
2 | Bellini | Zagueiro | 28 anos (7 de junho de 1930) | Vasco da Gama |
3 | Gilmar | Goleiro | 27 anos (22 de agosto de 1930) | Corinthians |
4 | Djalma Santos | Lateral | 29 anos (27 de fevereiro de 1929) | Portuguesa de Desportos |
5 | Dino | Meia | 26 anos (23 de maio de 1932) | São Paulo |
6 | Didi | Meia | 28 anos (08 de outubro de 1929) | Botafogo |
7 | Zagallo | Atacante | 26 anos (09. de agosto de 1931) | Botafogo |
8 | Moacir | Meia | 22 anos (18 de maio de 1936) | Flamengo |
9 | Zózimo | Zagueiro | 25 anos (19 de junho de 1932) | Bangu |
10 | Pelé | Atacante | 18 anos (23 de outubro de 1940) | Santos |
11 | Garrincha | Atacante | 24 anos (28 de outubro de 1933) | Botafogo |
12 | Nilton Santos | Lateral | 33 anos (16 de maio de 1925) | Botafogo |
13 | Mauro | Zagueiro | 31 anos (30 de outubro de 1930) | São Paulo |
14 | De Sordi | Lateral | 27 anos (14 de fevereiro de 1931) | São Paulo |
15 | Orlando | Zagueiro | 22 anos (20 de setembro de 1935) | Vasco da Gama |
16 | Oreco | Lateral | 25 anos (13 de junho de 1932) | Corinthians |
17 | Joel | Atacante | 26 anos (23 de novembro de 1931) | Flamengo |
18 | Mazzola | Atacante | 19 anos (24 de julho de 1938) | Palmeiras |
19 | Zito | Meia | 25 anos (08 de agosto de 1932) | Santos |
20 | Vavá | Atacante | 23 anos (12 de dezembro de 1934) | Vasco da Gama |
21 | Dida | Atacante | 24 anos (26 de março de 1934) | Flamengo |
22 | Pepe | Atacante | 23 anos (25 de fevereiro de 1935) | Santos |
Com um elenco fabuloso, a Seleção Brasileira enfim obteve o título de campeão mundial na Copa de 1958, após este lhe escapar em edições anteriores, e viu Pelé e Garrincha despontarem como grandes craques do futebol em todos os tempos.
A equipe dirigida pelo técnico Vicente Feola fez uma boa campanha na fase de grupos, como duas vitórias e um empate. O Brasil ficou no Grupo 4, ao lado de Áustria, Inglaterra e União Soviética. Na estréia, uma vitória por 3 a 0 sobre os austríacos. Na partida seguinte, contra os ingleses, apenas um empate em 0 a 0. Como não havia substituição durante os jogos, Vavá entrou no time titular no lugar de Dida. Devido à má apresentação da equipe, o treinador decidiu para o terceiro jogo substituir Joel, Mazzola e Dino Sani por Garrincha, Pelé e Zito. Assim, na última rodada, os brasileiros venceram os soviéticos por 2 a 0 e garantiram a classificação à próxima fase em primeiro lugar na chave.
Nas quartas-de-final, com Mazzola no lugar de Vavá, o Brasil teve dificuldades para eliminar o País de Gales por 1 a 0, com um gol antológico de Pelé. Nas semifinais, os brasileiros (com Vavá de volta) mostraram um grande futebol diante da Seleção Francesa de Futebol (que contava com o artilheiro da competição Just Fontaine) e venceram o rival por 5 a 2. Na final, diante dos donos da casa, outra grande apresentação. Apesar dos suecos até começaram bem, abrindo o placar, o Brasil mostrou tranqüilidade e repetiu o placar diante dos franceses 5 a 2, a maior goleada de uma seleção em uma final de Copa do Mundo. A única novidade no time para a final foi a entrada de Djalma Santos no lugar de De Sordi.
A escalação da equipe para a final seguiu o esquema 4-2-4, com: Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Orlando e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Pelé, Vavá e Zagallo.
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GS | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Brasil | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 5 | 0 | 5 |
União Soviética | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 4 | 4 | 0 |
Inglaterra | 3 | 3 | 0 | 3 | 0 | 4 | 4 | 0 |
Áustria | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 2 | 7 | -5 |
8 de junho de 1958 19:00 |
Brasil | 3–0 | Áustria | Rimnersvallen, Uddevalla Árbitro: Guigue (França) Público: 25000 |
Mazzola 37', 80' N. Santos 48' |
(Report) |
11 de junho de 1958 19:00 |
Brasil | 0–0 | Inglaterra | Gotemburgo, Estádio Ullevi Árbitro: Dusch (Alemanha Ocidental) Público: 30000 |
(Report) |
15 de junho de 1958 19:00 |
Brasil | 2–0 | União Soviética | Gotemburgo, Estádio Ullevi Árbitro: Guigue (França) Público: 50000 |
Vavá 3' 77' | (Report) |
19 de junho de 1958 19:00 |
Brasil | 1–0 | País de Gales | Gotemburgo, Estádio Ullevi Árbitro: Seipelt (Áustria) Público: 25000 |
Pelé 66' | (Report) |
24 de junho de 1958 19:00 |
Brasil | 5–2 | França | Estocolmo, Estádio Råsunda Público: Griffiths (Wales) Árbitro: 27000 |
Vavá 2' Didi 39' Pelé 52', 64', 75' |
(Report) | Fontaine 9' Piantoni 83' |
29 de junho de 1958 15:00 |
Brasil | 5–2 | Suécia | Estocolmo, Estádio Råsunda Árbitro: Guigue (França) Público: 51800 |
Vavá 9', 32' Pelé 55', 90' Zagallo 68' |
(Report) | Liedholm 3' Simonsson 80' |
A Copa do Mundo FIFA de 1962 foi a sétima edição da Copa do Mundo FIFA de Futebol, que ocorreu de 30 de maio até 17 de junho. O evento foi sediado no Chile, tendo partidas realizadas nas cidades de Arica, Rancagua, Viña del Mar e Santiago. Dezesseis seleções nacionais foram qualificadas para participar desta edição do campeonato, sendo 10 delas europeias (União Soviética, Iugoslávia, Alemanha Ocidental, Itália, Suíça, Tchecoslováquia, Espanha, Hungria, Inglaterra e Bulgária) e 6 americanas (Chile, Brasil, Uruguai, Argentina, Colômbia e México).
As seleções da Bulgária e da Colômbia faziam sua primeira participação na competição. A edição teve duas grandes goleadas: Iugoslávia 5 x 0 Colômbia e Hungria 6 x 1 Bulgária, além do empate com o maior número de gols em Copas: União Soviética 4 x 4 Colômbia. A copa contou com grandes jogadores, como Djalma Santos, Vavá e Garrincha do Brasil, Viliam Schrojf e Josef Masopust da Tchecoslováquia e Karl-Heinz Schnellinger e Uwe Seeler da Alemanha Ocidental.
A grande campeã desta copa foi a Seleção Brasileira de Futebol que, como campeã da Copa anterior de 1958, não havia participado das eliminatórias pois já tinha vaga garantida. A seleção contou com muitos jogadores da Copa da Suécia, como Gilmar, Djalma Santos, Nílton Santos, Didi, Zagallo, Vavá, Pepe, Zito, Garrincha e Pelé. Na primeira partida do Brasil, o jogador Pelé, que neste ano viria a ser campeão mundial pelo Santos FC, marcou seu primeiro gol, mas se contundiu, não podendo continuar no campeonato; a partir deste ocorrido, muitos dizem que esta foi a "Copa de Garrincha", considerados por alguns como o melhor jogador da Copa e um dos principais responsáveis pela conquista brasileira.
A final da Copa do Mundo FIFA de 1962 foi disputada pela Tchecoslováquia, que havia eliminado a Iugoslávia e a Hungria; e o Brasil, que havia eliminado o Chile e a Inglaterra. A partida foi realizada em 7 de julho às 14h30min, Estádio Nacional de Chile, com um público estimado em 68 679 pessoas. Sob o apito do árbitro soviético Nikolay Latyshev, Josef Masopust abriu o placar aos 15 minutos, porém, 2 minutos depois, Amarildo empata o jogo, que termina o primeiro tempo no 1 a 1. Aos 24 minutos do segundo tempo, Zito vira o jogo para a equipe brasileira e Vavá, 9 minutos depois, amplia a diferença, fechando o placar em 3 x 1. O capitão Mauro Ramos de Oliveira ergueu a taça Jules Rimet e o segundo título do Brasil com Copas do Mundo.
Vários países se candidataram a sede da Copa de 1962: os europeus eram os favoritos, mas a FIFA tinha decidido que depois de duas copas seguidas no continente europeu (Suíça em 1954 e Suécia em 1958), era a vez da América Latina. Sendo assim, só sobravam as candidaturas argentina e chilena.
A Argentina vinha pleiteando o direito de sediar uma Copa desde 1930. Já o Chile só apresentara sua candidatura em 1952, e era considerado um país sem condições necessárias para realizar um evento daquele porte.
Porém, em Junho de 1956, na Inglaterra, onde os 56 países membros votavam, o Chile acabou ganhando o páreo, com 32 votos. A Argentina só obtivera 10, e 14 países se abstiveram da votação.
Com o direito de sediar a Copa ganho os chilenos começaram a montar a infra-estutura necessária para a competição, liderados pelo brasileiro naturalizado chileno Carlos Dittborn, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol. O Estádio Nacional teve sua capacidade de 45 mil espectadores aumentada para 70 mil, e um novo estádio foi construído em Viña del Mar, o Sausalito.
Em Maio de 1960, quando os preparativos iam de vento em popa, o país foi pego de surpresa por um terremoto que registrou 9,5 pontos na escala Richter, o maior registrado na história mundial recente.[1] O tremor tinha deixado cinco mil mortos e 25% da população desabrigada, além de lançar dúvidas sobre a capacidade do Chile de sediar a Copa depois da trágedia.
Em face desses problemas, Dittborn pronunciou a frase que acabaria se tornando o slogan não oficial da competição: "Porque nada tenenos, lo haremos todo" (porque nada temos, faremos tudo). A FIFA lhe deu um voto de confiança e as obras foram terminadas em tempo recorde.
Dittborn, porém, não viveu para ver o resultado de seus esforços. Ele sofreria um ataque cardíaco em 28 de abril de 1962, um mês antes da Copa. O estádio de Arica foi batizado em sua homenagem.
No Grupo 1, a surpresa foi a eliminação prematura do Uruguai. O grande jogo foi um empate entre URSS e Colômbia em 4 a 4. Nessa partida, houve o primeiro (e até hoje único) gol olímpico da história das Copas marcado pelo colombiano Marcos Coll. A segunda vaga ficou com a forte Iugoslávia. No confronto entre os países comunistas nessa fase, ocorreu uma das entradas mais violentas da historia das Copas, feita pelo ponteiro iugoslavo Muhamed Mujić no lateral soviético Eduard Dubynskyi. Essa fratura foi tão violenta que o lateral soviético acabou sendo praticamente inutilizado para o futebol.
No Grupo 2, os chilenos fizeram a festa ao ganharem da Suíça por 3 a 1 e da Itália por 2 a 0. Neste jogo valeu tudo, houve vários socos e pontapés dos dois lados e os italianos sofreram com a catimba sul-americana e também com a péssima arbitragem do britânico Ken Aston onde somente foram expulsos dois jogadores italianos. A Alemanha Ocidental que venceu o Chile por 2 a 0 ficou em primeiro e o Chile em segundo. A Azzurra estava fora.
No Grupo 3 na estreia o Brasil bateu o México por 2 a 0 com um gol antológico de Pelé em que driblou toda a defesa mexicana antes de tocar na saída de Carbajal. No segundo jogo, contra a Tchecoslováquia, Pelé sofreu contusão e não voltaria a atuar nesta Copa. Amarildo teve a dificílima missão de substituir o rei e foi bem sucedido. O Brasil empatou com a Tchecoslováquia em 0 a 0, derrotou a Espanha em jogo dramático e de virada, 2 a 1. Por muito pouco, a equipe de Aymoré Moreira não foi eliminada na primeira fase. A Tchecoslováquia, mesmo perdendo para o México por 3 a 2, ficou com a outra vaga.
No Grupo 4 brilhou a Hungria que aplicou uma goleada de 6 a 1 na Bulgária. A Argentina, mesmo jogando perto de sua torcida caiu nesta fase com o empate em 0 a 0 contra a Hungria em uma grande atuação de Grosics, último remanescente do esquadrão húngaro de 1954. A outra vaga foi da Inglaterra, que apesar da derrota para a Hungria por 2 a 1, ganhou da Argentina por 3 a 1 e garantiu a vaga com empate de 0 a 0 contra a Bulgária.
Uma curiosidade que aconteceu, foi na semifinal entre Brasil e Chile: o jogador brasileiro Garrincha fez uma falta grave no chileno Eladio Rojas. O árbitro foi avisado do fato e certamente expulsou Garrincha de campo; então porquê ele pôde participar da final contra a Tchecoslováquia? Garrincha jogou a final pois, como não ainda não existia a suspensão automática pelo cartão vermelho, ele seria julgado pela FIFA, e esta decidiria seu futuro. Porém, um dos auxiliares do árbitro era o uruguaio Esteban Marino, que há tempos era contratado da Federação Paulista de Futebol. Ele sumiu sem dar nenhum tipo de depoimento e sem assinar o documento dúbio entregue por Arturo Yamasaki para o julgamento do caso. Assim, Mané foi absolvido e pode jogar a final contra a Tchecoslováquia.
Pode-se dizer que o Brasil só decolou a partir das Quartas quando Mané chamou para si a responsabilidade e dizimou o English Team: 3 a 1. No dia seguinte, os jornais ingleses estampavam: "Mané Garrincha é um extra-terrestre"[carece de fontes].
Uma surpresa foi a vitória da irregular Tchecoslováquia contra a forte Hungria por 1 a 0. Os chilenos iam ao delírio ao despacharem a URSS por 2 a 1 e chegarem às semifinais. A Iugoslávia venceu a Alemanha Ocidental por 1 a 0, num dos vários duelos com os tedescos válidos pelas Quartas de uma Copa do Mundo.
Nas semifinais o Brasil venceu o Chile dono da casa por 4 a 2 no Estádio Nacional lotado. Os chilenos, com o lema "como nada temos queremos tudo", surpreenderam e ficaram com um honroso terceiro lugar ao derrotar a Iugoslávia. A Tchecolováquia, que cresceu durante a competição, venceu a Iugoslávia por 3 a 1.
Brasil e Tchecoslováquia novamente se encontrariam na final. Masopust abriu o placar. O Brasil empatou com Amarildo. Zito virou e Vavá marcou o terceiro. Com o placar em 3 a 1 o Brasil se sagraria bicampeão mundial de futebol.
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GS | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Brasil | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 4 | 1 | 3 |
Tchecoslováquia | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 2 | 3 | -1 |
México | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 3 | 4 | -1 |
Espanha | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 2 | 3 | -1 |
30 de maio de 1962 15:00 |
Brasil | 2–0 | México | Viña del Mar, Estádio Sausalito Árbitro: Deinst (Suíça) Público: 10484 |
Zagallo 56' Pelé 73' |
Relatório |
31 de maio de 1962 15:00 |
Tchecoslováquia | 1–0 | Espanha | Viña del Mar, Estádio Sausalito Árbitro: Steiner (Áustria) Público: 12700 |
Štibrányi 80' | Relatório |
2 de junho de 1962 15:00 |
Brasil | 0–0 | Tchecoslováquia | Viña del Mar, Estádio Sausalito Árbitro: Schwinte (França) Público: 14903 |
Relatório |
3 de junho de 1962 15:00 |
Espanha | 1–0 | México | Viña del Mar, Estádio Sausalito Árbitro: Tesanić (Iugoslávia) Público: 11875 |
Peiró 90' | Relatório |
6 de junho de 1962 15:00 |
Brasil | 2–1 | Espanha | Viña del Mar, Estádio Sausalito Árbitro: Marino (Uruguai) Público: 18715 |
Amarildo 72', 86' | Relatório | Rodríguez 35' |
7 de junho de 1962 15:00 |
México | 3–1 | Tchecoslováquia | Viña del Mar, Estádio Sausalito Árbitro: Dienst (Suíça) Público: 10648 |
Díaz 12' Del Águila 29' Hernández 90' (pen) |
Relatório | Mašek 1' |
Quartas-de-final | Semifinais | Final | ||||||||
10 de Junho - Santiago | ||||||||||
Iugoslávia | 1 | |||||||||
13 de Junho – Viña del Mar | ||||||||||
Alemanha Ocidental | 0 | |||||||||
Iugoslávia | 1 | |||||||||
10 de Junho - Rancagua | ||||||||||
Tchecoslováquia | 3 | |||||||||
Tchecoslováquia | 1 | |||||||||
17 de Junho – Santiago | ||||||||||
Hungria | 0 | |||||||||
Tchecoslováquia | 1 | |||||||||
10 de Junho - Viña del Mar | ||||||||||
Brasil | 3 | |||||||||
Brasil | 3 | |||||||||
13 de Junho - Santiago | ||||||||||
Inglaterra | 1 | |||||||||
Brasil | 4 | Terceiro Lugar | ||||||||
10 de Junho – Arica | ||||||||||
Chile | 2 | |||||||||
Chile | 2 | Chile | 1 | |||||||
União Soviética | 1 | Iugoslávia | 0 | |||||||
16 de Junho - Santiago | ||||||||||
10 de junho de 1962 14:30 |
Chile | 2–1 | União Soviética | Arica, Chile, Estadio Carlos Dittborn Árbitro: Horn (Países Baixos) Público: 17268 |
Sánchez 11' Rojas 29' |
Relatório | Chislenko 26' |
10 de junho de 1962 14:30 |
Tchecoslováquia | 1–0 | Hungria | Rancagua, Estadio El Teniente Árbitro: Buergo Elcuaz (México) Público: 11690 |
Scherer 13' | Relatório |
10 de junho de 1962 14:30 |
Brasil | 3–1 | Inglaterra | Viña del Mar, Estádio Sausalito Árbitro: Schwinte (França) Público: 17736 |
Garrincha 31', 59' Vavá 53' |
Relatório | Hitchens 38' |
10 de junho de, 1962 14:30 |
Iugoslávia | 1–0 | Alemanha Ocidental | Santiago, Estádio Nacional de Chile Árbitro: Yamasaki (Peru) Público: 63324 |
Radaković 85' | Relatório |
13 de junho de 1962 14:30 |
Tchecoslováquia | 3–1 | Iugoslávia | Viña del Mar, Estádio Sausalito Árbitro: Dienst (Suíça) Público: 5890 |
Kadraba 48' Scherer 80', 84' (pen) |
Relatório | Jerković 69' |
13 de junho de 1962 14:30 |
Brasil | 4–2 | Chile | Santiago, Estádio Nacional de Chile Árbitro: Yamasaki (Peru) Público: 76500 |
Garrincha 9', 32' Vavá 47', 78' |
Relatório | Toro 42' Sánchez 61'(pen) |
16 de junho de 1962 14:30 |
Chile | 1–0 | Iugoslávia | Santiago, Estádio Nacional de Chile Árbitro: Gardeazabal (Espanha) Público: 67000 |
Rojas 90' | Relatório |
17 de junho de 1962 14:30 |
Brasil | 3–1 | Tchecoslováquia | Santiago, Estádio Nacional de Chile Árbitro: Latychev (União Soviética) Público: 68679 |
Amarildo 17' Zito 69' Vavá 78' |
Relatório | Masopust 15' |
Após o fracasso na Copa do Mundo de 1966, a Seleção brasileira voltou a participar de eliminatórias para o torneio de 1970. Disputou uma das três vagas do continente sul-americano contra as Seleções da Colômbia, Venezuela e Paraguai que completavam o grupo B da América do Sul. A participação do Brasil foi irretocável, sob o comando do técnico João Saldanha, venceu todos os adversários em ambas as partidas (jogos de ida e volta), marcando 23 gols e sofrendo apenas dois [14].
A base da seleção era formada por jogadores do Cruzeiro,Santos e do Botafogo. Utilizando o esquema 4-2-4, o time principal tinha a seguinte formação: Goleiro - Félix, laterais - Carlos Alberto e Rildo, zagueiros - Djalma Dias e Joel, médio-volante - Piazza, meia-armador - Gerson, ponteiros - Jairzinho e Edu e completando o ataque - Pelé e Tostão.
No entanto, apesar do sucesso da seleção, ocorreram vários incidentes que levaram a substituição do técnico João Saldanha por Zagallo, faltando apenas alguns meses para o início da Copa. Zagallo, que já havia dirigido a seleção antes de João Saldanha, adotou algumas posições polêmicas, entre elas a separação da dupla de ataque Pelé e Tostão, chegando a deixar Pelé no banco de reservas durante um amistoso contra a Bulgária.[15] Antes da Copa do Mundo de 1970, houve um amistoso no dia de 3 de setembro de 1969 contra o Atlético Mineiro e a futura seleção campeã de 1970 fora derrotada por 2-1. Depois do ocorrido, foram proibidos jogos amistosos de equipes brasileiras com a seleção.
O Brasil ganhou sua terceira Copa do Mundo no México em 1970. Naquela ocasião, colocou em campo o que foi considerado, segundo uma pesquisa global com especialistas, realizada pela revista inglesa World Soccer, a melhor equipe de futebol de todos os tempos [16] com Pelé, em sua última edição de Copa do Mundo, Carlos Alberto Torres, Jairzinho, Tostão, Gérson, Piazza, Clodoaldo e Rivelino. Após ganhar a Taça Jules Rimet pela terceira vez, o Brasil pôde mantê-la para si. Porém ela foi roubada e derretida anos mais tarde. Uma réplica foi aceita em 19 de janeiro de 1984, confeccionada a partir de seus moldes originais, mantendo totalmente suas características.
Seleção Brasileira Tetra-Campeã Mundial 1994