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O museu do futebol
O museu do futebol

 

                                  Brasil na Copa do Mundo FIFA de 1958

A edição de 1958 da Copa do Mundo FIFA marcou a sexta participação da Seleção Brasileira de Futebol nessa competição. Era o único país a participar de todas as edições do torneio da FIFA, fato que persiste até a última edição realizada da Copa, em 2010. O Brasil chegava pela segunda vez em uma final e enfrentaria a anfitriã, Suécia. A seleção brasileira obteria seu primeiro título mundial calcado no trio Pelé-Garrincha-Vavá.

 

 

Antecedentes

Após chegar perto da conquista nas edições de 1938 (3º lugar) e de 1950 (vice-campeonato), além do fracasso no Mundial de 1954, a seleção brasileira montou para o campeonato mundial na Suécia um esquema que primava pela organização, comparado à completa bagunça dos anos anteriores. O empresário paulista Paulo Machado de Carvalho chefiou a delegação que viajou para a Suécia, que contava até mesmo com um psicólogo.[1]

O esquema tático do técnico brasileiro Vicente Feola fazia com que Zagallo atacasse e recuasse para marcar no meio-campo, dando origem ao 4-3-3. Com isso, o Brasil mostrou a mais sólida defesa do Mundial (quatro gols sofridos, ao lado do País de Gales). Na frente, o trio Pelé-Garrincha-Vavá fez história.

Eliminatórias

Na disputa de uma das três vagas destinadas a seleções sul-americanas para a Copa de 1958, o Brasil caiu no Grupo 1, ao lado das seleções do Peru e da Venezuela. Mas os venezuelanos desistiriam da disputa pouco antes dos duelos. Com isso, a decisão de uma das vagas da CONMEBOL ficou restrita a brasileiros e peruanos.

CONMEBOL - Grupo 1
13 de abril 1957 Flag of Peru.svg Peru 1–1 Brasil Brasil Lima
    (Report)    

21 de abril 1957 Brasil Brasil 1–0 Flag of Peru.svg Peru Maracanã, Rio de Janeiro
    (Report)    
Pos.TimePtsJVEDGPGC
1 Brasil Brasil 3 2 1 1 0 2 1
2 Flag of Peru.svg Peru 1 2 0 1 1 1 2

A Flag of Venezuela.svg Venezuela desistiu.

  • Classificado: Brasil

Delegação brasileira

Jogadores
Nº CamisaJogadorPosiçãoIdade - até o início da Copa (Ano de nascimento)Clube
1 CastilhoGoleiro 31 anos (27 de abril de 1927) Fluminense
2 BelliniZagueiro 28 anos (7 de junho de 1930) Vasco da Gama
3 GilmarGoleiro 27 anos (22 de agosto de 1930) Corinthians
4 Djalma SantosLateral 29 anos (27 de fevereiro de 1929) Portuguesa de Desportos
5 DinoMeia 26 anos (23 de maio de 1932) São Paulo
6 DidiMeia 28 anos (08 de outubro de 1929) Botafogo
7 ZagalloAtacante 26 anos (09. de agosto de 1931) Botafogo
8 MoacirMeia 22 anos (18 de maio de 1936) Flamengo
9 ZózimoZagueiro 25 anos (19 de junho de 1932) Bangu
10 PeléAtacante 18 anos (23 de outubro de 1940) Santos
11 GarrinchaAtacante 24 anos (28 de outubro de 1933) Botafogo
12 Nilton SantosLateral 33 anos (16 de maio de 1925) Botafogo
13 MauroZagueiro 31 anos (30 de outubro de 1930) São Paulo
14 De SordiLateral 27 anos (14 de fevereiro de 1931) São Paulo
15 OrlandoZagueiro 22 anos (20 de setembro de 1935) Vasco da Gama
16 OrecoLateral 25 anos (13 de junho de 1932) Corinthians
17 JoelAtacante 26 anos (23 de novembro de 1931) Flamengo
18 MazzolaAtacante 19 anos (24 de julho de 1938) Palmeiras
19 ZitoMeia 25 anos (08 de agosto de 1932) Santos
20 VaváAtacante 23 anos (12 de dezembro de 1934) Vasco da Gama
21 DidaAtacante 24 anos (26 de março de 1934) Flamengo
22 PepeAtacante 23 anos (25 de fevereiro de 1935) Santos
  • Chefe: Paulo Machado de Carvalho
  • Secretário: Abílio de Almeida
  • Tesoureiro: Adolpho Marques Júnior
  • Delegado ao Congresso: Luiz Murgel
  • Supervisor técnico: Carlos Nascimento
  • Técnico: Vicente Feola
  • Preparador físico: Paulo Amaral
  • Observador técnico: José de Almeida
  • Psicólogo: João Carvalhaes
  • Médico: Hilton Gosling
  • Dentista: Mário Trigo Loureiro[2][3]
  • Massagista: Mário Américo
  • Auxiliar: Francisco de Assis (roupeiro)

A Copa

Pelé, na final da Copa, driblando os jogadores suecos

Com um elenco fabuloso, a Seleção Brasileira enfim obteve o título de campeão mundial na Copa de 1958, após este lhe escapar em edições anteriores, e viu Pelé e Garrincha despontarem como grandes craques do futebol em todos os tempos.

A equipe dirigida pelo técnico Vicente Feola fez uma boa campanha na fase de grupos, como duas vitórias e um empate. O Brasil ficou no Grupo 4, ao lado de Áustria, Inglaterra e União Soviética. Na estréia, uma vitória por 3 a 0 sobre os austríacos. Na partida seguinte, contra os ingleses, apenas um empate em 0 a 0. Como não havia substituição durante os jogos, Vavá entrou no time titular no lugar de Dida. Devido à má apresentação da equipe, o treinador decidiu para o terceiro jogo substituir Joel, Mazzola e Dino Sani por Garrincha, Pelé e Zito. Assim, na última rodada, os brasileiros venceram os soviéticos por 2 a 0 e garantiram a classificação à próxima fase em primeiro lugar na chave.

Nas quartas-de-final, com Mazzola no lugar de Vavá, o Brasil teve dificuldades para eliminar o País de Gales por 1 a 0, com um gol antológico de Pelé. Nas semifinais, os brasileiros (com Vavá de volta) mostraram um grande futebol diante da Seleção Francesa de Futebol (que contava com o artilheiro da competição Just Fontaine) e venceram o rival por 5 a 2. Na final, diante dos donos da casa, outra grande apresentação. Apesar dos suecos até começaram bem, abrindo o placar, o Brasil mostrou tranqüilidade e repetiu o placar diante dos franceses 5 a 2, a maior goleada de uma seleção em uma final de Copa do Mundo. A única novidade no time para a final foi a entrada de Djalma Santos no lugar de De Sordi.

A escalação da equipe para a final seguiu o esquema 4-2-4, com: Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Orlando e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Pelé, Vavá e Zagallo.

Primeira Fase: Grupo 4

TimePtsJVEDGFGSSG
Brasil Brasil 5 3 2 1 0 5 0 5
Flag of the Soviet Union.svg União Soviética 3 3 1 1 1 4 4 0
Flag of England.svg Inglaterra 3 3 0 3 0 4 4 0
Flag of Austria.svg Áustria 1 3 0 1 2 2 7 -5
8 de junho de 1958
19:00
Brasil Brasil 3–0 Flag of Austria.svg Áustria Rimnersvallen, Uddevalla
Árbitro: Guigue (França)
Público: 25000
  Mazzola 37', 80'
N. Santos 48'
(Report)    

11 de junho de 1958
19:00
Brasil Brasil 0–0 Flag of England.svg Inglaterra Gotemburgo, Estádio Ullevi
Árbitro: Dusch (Alemanha Ocidental)
Público: 30000
    (Report)    

15 de junho de 1958
19:00
Brasil Brasil 2–0 Flag of the Soviet Union.svg União Soviética Gotemburgo, Estádio Ullevi
Árbitro: Guigue (França)
Público: 50000
  Vavá 3' 77' (Report)    

Quartas-de-final

19 de junho de 1958
19:00
Brasil Brasil 1–0 Flag of Wales 2.svg País de Gales Gotemburgo, Estádio Ullevi
Árbitro: Seipelt (Áustria)
Público: 25000
  Pelé 66' (Report)    

Semi-finais

24 de junho de 1958
19:00
Brasil Brasil 5–2 Bandeira da França França Estocolmo, Estádio Råsunda
Público: Griffiths (Wales)
Árbitro: 27000
  Vavá 2'
Didi 39'
Pelé 52', 64', 75'
(Report) Fontaine 9'
Piantoni 83'
 

Final

29 de junho de 1958
15:00
Brasil Brasil 5–2 Flag of Sweden.svg Suécia Estocolmo, Estádio Råsunda
Árbitro: Guigue (França)
Público: 51800
  Vavá 9', 32'
Pelé 55', 90'
Zagallo 68'
(Report) Liedholm 3'
Simonsson 80'
 

Brazil

 

 


                      Copa do Mundo FIFA de 1962

A Copa do Mundo FIFA de 1962 foi a sétima edição da Copa do Mundo FIFA de Futebol, que ocorreu de 30 de maio até 17 de junho. O evento foi sediado no Chile, tendo partidas realizadas nas cidades de Arica, Rancagua, Viña del Mar e Santiago. Dezesseis seleções nacionais foram qualificadas para participar desta edição do campeonato, sendo 10 delas europeias (União Soviética, Iugoslávia, Alemanha Ocidental, Itália, Suíça, Tchecoslováquia, Espanha, Hungria, Inglaterra e Bulgária) e 6 americanas (Chile, Brasil, Uruguai, Argentina, Colômbia e México).

As seleções da Bulgária e da Colômbia faziam sua primeira participação na competição. A edição teve duas grandes goleadas: Iugoslávia 5 x 0 Colômbia e Hungria 6 x 1 Bulgária, além do empate com o maior número de gols em Copas: União Soviética 4 x 4 Colômbia. A copa contou com grandes jogadores, como Djalma Santos, Vavá e Garrincha do Brasil, Viliam Schrojf e Josef Masopust da Tchecoslováquia e Karl-Heinz Schnellinger e Uwe Seeler da Alemanha Ocidental.

A grande campeã desta copa foi a Seleção Brasileira de Futebol que, como campeã da Copa anterior de 1958, não havia participado das eliminatórias pois já tinha vaga garantida. A seleção contou com muitos jogadores da Copa da Suécia, como Gilmar, Djalma Santos, Nílton Santos, Didi, Zagallo, Vavá, Pepe, Zito, Garrincha e Pelé. Na primeira partida do Brasil, o jogador Pelé, que neste ano viria a ser campeão mundial pelo Santos FC, marcou seu primeiro gol, mas se contundiu, não podendo continuar no campeonato; a partir deste ocorrido, muitos dizem que esta foi a "Copa de Garrincha", considerados por alguns como o melhor jogador da Copa e um dos principais responsáveis pela conquista brasileira.

A final da Copa do Mundo FIFA de 1962 foi disputada pela Tchecoslováquia, que havia eliminado a Iugoslávia e a Hungria; e o Brasil, que havia eliminado o Chile e a Inglaterra. A partida foi realizada em 7 de julho às 14h30min, Estádio Nacional de Chile, com um público estimado em 68 679 pessoas. Sob o apito do árbitro soviético Nikolay Latyshev, Josef Masopust abriu o placar aos 15 minutos, porém, 2 minutos depois, Amarildo empata o jogo, que termina o primeiro tempo no 1 a 1. Aos 24 minutos do segundo tempo, Zito vira o jogo para a equipe brasileira e Vavá, 9 minutos depois, amplia a diferença, fechando o placar em 3 x 1. O capitão Mauro Ramos de Oliveira ergueu a taça Jules Rimet e o segundo título do Brasil com Copas do Mundo.

Antecedentes

Vários países se candidataram a sede da Copa de 1962: os europeus eram os favoritos, mas a FIFA tinha decidido que depois de duas copas seguidas no continente europeu (Suíça em 1954 e Suécia em 1958), era a vez da América Latina. Sendo assim, só sobravam as candidaturas argentina e chilena.

A Argentina vinha pleiteando o direito de sediar uma Copa desde 1930. Já o Chile só apresentara sua candidatura em 1952, e era considerado um país sem condições necessárias para realizar um evento daquele porte.

Porém, em Junho de 1956, na Inglaterra, onde os 56 países membros votavam, o Chile acabou ganhando o páreo, com 32 votos. A Argentina só obtivera 10, e 14 países se abstiveram da votação.

Com o direito de sediar a Copa ganho os chilenos começaram a montar a infra-estutura necessária para a competição, liderados pelo brasileiro naturalizado chileno Carlos Dittborn, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol. O Estádio Nacional teve sua capacidade de 45 mil espectadores aumentada para 70 mil, e um novo estádio foi construído em Viña del Mar, o Sausalito.

Em Maio de 1960, quando os preparativos iam de vento em popa, o país foi pego de surpresa por um terremoto que registrou 9,5 pontos na escala Richter, o maior registrado na história mundial recente.[1] O tremor tinha deixado cinco mil mortos e 25% da população desabrigada, além de lançar dúvidas sobre a capacidade do Chile de sediar a Copa depois da trágedia.

Em face desses problemas, Dittborn pronunciou a frase que acabaria se tornando o slogan não oficial da competição: "Porque nada tenenos, lo haremos todo" (porque nada temos, faremos tudo). A FIFA lhe deu um voto de confiança e as obras foram terminadas em tempo recorde.

Dittborn, porém, não viveu para ver o resultado de seus esforços. Ele sofreria um ataque cardíaco em 28 de abril de 1962, um mês antes da Copa. O estádio de Arica foi batizado em sua homenagem.

Primeira Fase

No Grupo 1, a surpresa foi a eliminação prematura do Uruguai. O grande jogo foi um empate entre URSS e Colômbia em 4 a 4. Nessa partida, houve o primeiro (e até hoje único) gol olímpico da história das Copas marcado pelo colombiano Marcos Coll. A segunda vaga ficou com a forte Iugoslávia. No confronto entre os países comunistas nessa fase, ocorreu uma das entradas mais violentas da historia das Copas, feita pelo ponteiro iugoslavo Muhamed Mujić no lateral soviético Eduard Dubynskyi. Essa fratura foi tão violenta que o lateral soviético acabou sendo praticamente inutilizado para o futebol.

No Grupo 2, os chilenos fizeram a festa ao ganharem da Suíça por 3 a 1 e da Itália por 2 a 0. Neste jogo valeu tudo, houve vários socos e pontapés dos dois lados e os italianos sofreram com a catimba sul-americana e também com a péssima arbitragem do britânico Ken Aston onde somente foram expulsos dois jogadores italianos. A Alemanha Ocidental que venceu o Chile por 2 a 0 ficou em primeiro e o Chile em segundo. A Azzurra estava fora.

No Grupo 3 na estreia o Brasil bateu o México por 2 a 0 com um gol antológico de Pelé em que driblou toda a defesa mexicana antes de tocar na saída de Carbajal. No segundo jogo, contra a Tchecoslováquia, Pelé sofreu contusão e não voltaria a atuar nesta Copa. Amarildo teve a dificílima missão de substituir o rei e foi bem sucedido. O Brasil empatou com a Tchecoslováquia em 0 a 0, derrotou a Espanha em jogo dramático e de virada, 2 a 1. Por muito pouco, a equipe de Aymoré Moreira não foi eliminada na primeira fase. A Tchecoslováquia, mesmo perdendo para o México por 3 a 2, ficou com a outra vaga.

No Grupo 4 brilhou a Hungria que aplicou uma goleada de 6 a 1 na Bulgária. A Argentina, mesmo jogando perto de sua torcida caiu nesta fase com o empate em 0 a 0 contra a Hungria em uma grande atuação de Grosics, último remanescente do esquadrão húngaro de 1954. A outra vaga foi da Inglaterra, que apesar da derrota para a Hungria por 2 a 1, ganhou da Argentina por 3 a 1 e garantiu a vaga com empate de 0 a 0 contra a Bulgária.

Segunda Fase

Uma curiosidade que aconteceu, foi na semifinal entre Brasil e Chile: o jogador brasileiro Garrincha fez uma falta grave no chileno Eladio Rojas. O árbitro foi avisado do fato e certamente expulsou Garrincha de campo; então porquê ele pôde participar da final contra a Tchecoslováquia? Garrincha jogou a final pois, como não ainda não existia a suspensão automática pelo cartão vermelho, ele seria julgado pela FIFA, e esta decidiria seu futuro. Porém, um dos auxiliares do árbitro era o uruguaio Esteban Marino, que há tempos era contratado da Federação Paulista de Futebol. Ele sumiu sem dar nenhum tipo de depoimento e sem assinar o documento dúbio entregue por Arturo Yamasaki para o julgamento do caso. Assim, Mané foi absolvido e pode jogar a final contra a Tchecoslováquia.

Quartas de final em diante

Pode-se dizer que o Brasil só decolou a partir das Quartas quando Mané chamou para si a responsabilidade e dizimou o English Team: 3 a 1. No dia seguinte, os jornais ingleses estampavam: "Mané Garrincha é um extra-terrestre"[carece de fontes].

Uma surpresa foi a vitória da irregular Tchecoslováquia contra a forte Hungria por 1 a 0. Os chilenos iam ao delírio ao despacharem a URSS por 2 a 1 e chegarem às semifinais. A Iugoslávia venceu a Alemanha Ocidental por 1 a 0, num dos vários duelos com os tedescos válidos pelas Quartas de uma Copa do Mundo.

Nas semifinais o Brasil venceu o Chile dono da casa por 4 a 2 no Estádio Nacional lotado. Os chilenos, com o lema "como nada temos queremos tudo", surpreenderam e ficaram com um honroso terceiro lugar ao derrotar a Iugoslávia. A Tchecolováquia, que cresceu durante a competição, venceu a Iugoslávia por 3 a 1.

Brasil e Tchecoslováquia novamente se encontrariam na final. Masopust abriu o placar. O Brasil empatou com Amarildo. Zito virou e Vavá marcou o terceiro. Com o placar em 3 a 1 o Brasil se sagraria bicampeão mundial de futebol.

Fase inicial

Grupo 3

TimePtsJVEDGFGSSG
Brasil Brasil 5 3 2 1 0 4 1 3
Flag of Czechoslovakia.svg Tchecoslováquia 3 3 1 1 1 2 3 -1
Flag of Mexico.svg México 2 3 1 0 2 3 4 -1
Flag of Spain under Franco.svg Espanha 2 3 1 0 2 2 3 -1
30 de maio de 1962
15:00
Brasil Brasil 2–0 Flag of Mexico.svg México Viña del Mar, Estádio Sausalito
Árbitro: Deinst (Suíça)
Público: 10484
  Zagallo Gol 56'
Pelé Gol 73'
Relatório    

31 de maio de 1962
15:00
Flag of Czechoslovakia.svg Tchecoslováquia 1–0 Flag of Spain under Franco.svg Espanha Viña del Mar, Estádio Sausalito
Árbitro: Steiner (Áustria)
Público: 12700
  Štibrányi Gol 80' Relatório    

2 de junho de 1962
15:00
Brasil Brasil 0–0 Flag of Czechoslovakia.svg Tchecoslováquia Viña del Mar, Estádio Sausalito
Árbitro: Schwinte (França)
Público: 14903
    Relatório    

3 de junho de 1962
15:00
Flag of Spain under Franco.svg Espanha 1–0 Flag of Mexico.svg México Viña del Mar, Estádio Sausalito
Árbitro: Tesanić (Iugoslávia)
Público: 11875
  Peiró Gol 90' Relatório    

6 de junho de 1962
15:00
Brasil Brasil 2–1 Flag of Spain under Franco.svg Espanha Viña del Mar, Estádio Sausalito
Árbitro: Marino (Uruguai)
Público: 18715
  Amarildo Gol 72', Gol 86' Relatório Rodríguez Gol 35'  

7 de junho de 1962
15:00
Flag of Mexico.svg México 3–1  Tchecoslováquia Viña del Mar, Estádio Sausalito
Árbitro: Dienst (Suíça)
Público: 10648
  Díaz Gol 12'
Del Águila Gol 29'
Hernández Gol 90' (pen)
Relatório Mašek Gol 1'

Fases Finais

  Quartas-de-final   Semifinais   Final
                     
  10 de Junho - Santiago            
 
   Flag of SFR Yugoslavia.svg Iugoslávia  1
  13 de Junho – Viña del Mar
   Alemanha Alemanha Ocidental  0  
   Flag of SFR Yugoslavia.svg Iugoslávia  1
  10 de Junho - Rancagua
     Flag of Czechoslovakia.svg Tchecoslováquia  3  
   Flag of Czechoslovakia.svg Tchecoslováquia  1
    17 de Junho – Santiago
   Hungria Hungria  0  
    Flag of Czechoslovakia.svg Tchecoslováquia  1
  10 de Junho - Viña del Mar
     Brasil Brasil  3
   Brasil Brasil  3
  13 de Junho - Santiago  
   Flag of England.svg Inglaterra  1  
   Brasil Brasil  4 Terceiro Lugar
  10 de Junho – Arica
     Flag of Chile.svg Chile  2    
   Flag of Chile.svg Chile  2  Flag of Chile.svg Chile  1
   
   Flag of the Soviet Union.svg União Soviética  1    Flag of SFR Yugoslavia.svg Iugoslávia  0
   
    16 de Junho - Santiago
   

Quartas de Finais

10 de junho de 1962
14:30
Flag of Chile.svg Chile 2–1 Flag of the Soviet Union.svg União Soviética Arica, Chile, Estadio Carlos Dittborn
Árbitro: Horn (Países Baixos)
Público: 17268
  Sánchez 11'
Rojas 29'
Relatório Chislenko 26'  

10 de junho de 1962
14:30
Flag of Czechoslovakia.svg Tchecoslováquia 1–0 Hungria Rancagua, Estadio El Teniente
Árbitro: Buergo Elcuaz (México)
Público: 11690
  Scherer 13' Relatório    

10 de junho de 1962
14:30
Brasil Brasil 3–1 Flag of England.svg Inglaterra Viña del Mar, Estádio Sausalito
Árbitro: Schwinte (França)
Público: 17736
  Garrincha 31', 59'
Vavá 53'
Relatório Hitchens 38'  

10 de junho de, 1962
14:30
Flag of SFR Yugoslavia.svg Iugoslávia 1–0 Alemanha Alemanha Ocidental Santiago, Estádio Nacional de Chile
Árbitro: Yamasaki (Peru)
Público: 63324
  Radaković 85' Relatório    

Semi Finais

13 de junho de 1962
14:30
Flag of Czechoslovakia.svg Tchecoslováquia 3–1 Flag of SFR Yugoslavia.svg Iugoslávia Viña del Mar, Estádio Sausalito
Árbitro: Dienst (Suíça)
Público: 5890
  Kadraba 48'
Scherer 80', 84' (pen)
Relatório Jerković 69'  

13 de junho de 1962
14:30
Brasil Brasil 4–2 Flag of Chile.svg Chile Santiago, Estádio Nacional de Chile
Árbitro: Yamasaki (Peru)
Público: 76500
  Garrincha 9', 32'
Vavá 47', 78'
Relatório Toro 42'
Sánchez 61'(pen)
 

Disputa pelo 3º lugar

16 de junho de 1962
14:30
Flag of Chile.svg Chile 1–0 Flag of SFR Yugoslavia.svg Iugoslávia Santiago, Estádio Nacional de Chile
Árbitro: Gardeazabal (Espanha)
Público: 67000
  Rojas 90' Relatório    

Final

17 de junho de 1962
14:30
Brasil Brasil 3–1 Flag of Czechoslovakia.svg Tchecoslováquia Santiago, Estádio Nacional de Chile
Árbitro: Latychev (União Soviética)
Público: 68679
  Amarildo 17'
Zito 69'
Vavá 78'
Relatório Masopust 15'  
   


                    1970: O tricampeonato

Após o fracasso na Copa do Mundo de 1966, a Seleção brasileira voltou a participar de eliminatórias para o torneio de 1970. Disputou uma das três vagas do continente sul-americano contra as Seleções da Colômbia, Venezuela e Paraguai que completavam o grupo B da América do Sul. A participação do Brasil foi irretocável, sob o comando do técnico João Saldanha, venceu todos os adversários em ambas as partidas (jogos de ida e volta), marcando 23 gols e sofrendo apenas dois [14].

A base da seleção era formada por jogadores do Cruzeiro,Santos e do Botafogo. Utilizando o esquema 4-2-4, o time principal tinha a seguinte formação: Goleiro - Félix, laterais - Carlos Alberto e Rildo, zagueiros - Djalma Dias e Joel, médio-volante - Piazza, meia-armador - Gerson, ponteiros - Jairzinho e Edu e completando o ataque - Pelé e Tostão.

No entanto, apesar do sucesso da seleção, ocorreram vários incidentes que levaram a substituição do técnico João Saldanha por Zagallo, faltando apenas alguns meses para o início da Copa. Zagallo, que já havia dirigido a seleção antes de João Saldanha, adotou algumas posições polêmicas, entre elas a separação da dupla de ataque Pelé e Tostão, chegando a deixar Pelé no banco de reservas durante um amistoso contra a Bulgária.[15] Antes da Copa do Mundo de 1970, houve um amistoso no dia de 3 de setembro de 1969 contra o Atlético Mineiro e a futura seleção campeã de 1970 fora derrotada por 2-1. Depois do ocorrido, foram proibidos jogos amistosos de equipes brasileiras com a seleção.

O Brasil ganhou sua terceira Copa do Mundo no México em 1970. Naquela ocasião, colocou em campo o que foi considerado, segundo uma pesquisa global com especialistas, realizada pela revista inglesa World Soccer, a melhor equipe de futebol de todos os tempos [16] com Pelé, em sua última edição de Copa do Mundo, Carlos Alberto Torres, Jairzinho, Tostão, Gérson, Piazza, Clodoaldo e Rivelino. Após ganhar a Taça Jules Rimet pela terceira vez, o Brasil pôde mantê-la para si. Porém ela foi roubada e derretida anos mais tarde. Uma réplica foi aceita em 19 de janeiro de 1984, confeccionada a partir de seus moldes originais, mantendo totalmente suas características.


  Seleção Brasileira Tetra-Campeã Mundial 1994

 
Em pé (da esquerda para direita): Taffarel, Jorginho, Aldair, Mauro Silva, Márcio Santos e Branco
Agachados: Mazinho, Romário, Dunga, Bebeto e Zinho

óA edição de 1994 da Copa do Mundo marcou a décima quinta participação da Seleção Brasileira de Futebol nessa competição. Era o único país a participar de todas as edições do torneio da FIFA, fato que persiste até a última edição realizada da Copa, em 2006.

O Brasil, liderado por Romário, dirigido pela dupla Parreira e Zagallo, foi para a Copa desacreditado pela difícil campanha nas Eliminatórias. Jogando um futebol burocrático, porém consistente em seu sistema de marcação e obediência tática, a seleção canarinho tinha na dupla de ataque Bebeto e Romário sua principal arma. Branco firmou-se como um dos principais jogadores da equipe. O gol da vitória na partida contra a Holanda foi uma combinação da força e precisão de seu chute bem como excelente comunicação entre os jogadores da equipe

A final, entre Brasil e Itália, entrou para a história por dois motivos: Primeiro, por fazer surgir a primeira seleção a conquistar o quarto título mundial (ambos os países já tinham ganho três mundiais). Segundo, porque foi a primeira vez que a final de uma Copa do Mundo foi decidida nos pênaltis. O jogo terminou em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. A vitória do Brasil veio após uma defesa do goleiro Taffarel e um chute para fora dos italianos Roberto Baggio e Franco Baresi. O Brasil recuperava a coroa e conquistava assim o inédito quarto título da copa do mundo, igualado apenas no mundial de 2006, pela própria Itália, que perdeu para o Brasil nesta final de 1994. O grande destaque da copa foi o "baixinho" Romário, que com seus cinco gols e assistências perfeitas, como aquela em que deu à Bebeto contra os EUA, foi o principal nome brasileiro na Copa. Craque, polêmico, galanteador e boêmio, o baixinho brilhou e confirmou a sua espetácular fase vivida então no Barcelona; a Fifa o escolheu o melhor jogador da Copa de 1994.

Na final o Brasil entrou em campo com: Taffarel; Branco, Aldair, Márcio Santos e Jorginho; Dunga(C), Mauro Silva, Zinho e Mazinho; Romário e Bebeto.


Seleção brasileira chega à Copa do Mundo de 2002 desacreditada

Sem entrosamento, Felipão dep
osita esperanças nos atacantes


Fernando Natálio Araújo Sousa
7 período de Jornalismo


A seleção brasileira nunca chegou à uma Copa do Mundo numa situação tão desconfortável como agora. Após uma classificação sofrida, conseguida apenas na última rodada das Eliminatórias Sul-Americana, contra a frágil Venezuela, o Brasil não possui o principal ingrediente necessário para alcançar o título: o entrosamento.

Em muitos momentos a seleção canarinho esteve desacreditada pela sua própria torcida. Perdeu jogos que em outros tempos ganhava com facilidade, como contra o Paraguai, o Equador e o Uruguai. Passou por uma de suas maiores crises da história, com várias mudanças de técnicos, diversos jogadores sendo convocados para serem testados e paralelo a tudo isto, via a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), associação que comanda o futebol brasileiro e de quebra a prórpia seleção, sendo investigada pelos deputados federais e pelos senadores em duas CPIs, a do futebol e a da Nike.

Em alguns momentos das eliminatórias, o Brasil chegou a ficar fora do grupo das quatro equipes que se clasificariam automaticamente. Com isso, a crise só se agravava. Quando começou a jogar esta competição, o técnico brasileiro era Vanderlei Luxemburgo, que havia assumido no lugar de Zagallo, em agosto de 98, logo após a Copa do Mundo de 1998, quando o Brasil perdeu a final para a França por 3x0, deixando o penta escapar. Vanderlei era o treinador de maior prestígio no país na época e chegou ao comando técnico com unanimidade nacional, com índices incríveis de até 90% de aprovação na escolha.

Mas, Luxemburgo, aos poucos, foi mostrando suas deficiências e não conseguia montar uma equipe forte e competitiva, capaz de ganhar os grandes desafios. Até chegar na Olimpíada de 2000, que aconteceu na Austrália, quando a seleção brasileira perdeu de Camarões e foi eliminada precocemente. Esta derrota foi a gota d´água, que provocou a queda do técnico. Ele estava envolvido em escândalos que afetavam sua vida pessoal, principalmente problemas que abordavam suas declarações de imposto de renda, nas quais era acusado de não ter declarado corretamente todos seus bens. Dirigiu a equipe olímpica do Brasil, sem condições psicológicas para fazer um bom trabalho e assumiu um risco muito grande ao não levar Romário para a disputa olímpica. Perdeu e foi responsabilizado por não ter convocado a maior estrela brasileira daquele momento. Acabou pagando pelo pecado, sendo demitido ao chegar no Brasil.

Em seu lugar, assumiu o auxiliar técnico, Candinho, que dirigiu o Brasil em apenas um jogo, contra a Venezuela, ganhando de 6x0. Candinho trouxe de volta à seleção o atacante Romário, do Vasco da Gama, que fez uma partida brilhante e comandou o Brasil na vitória. Candinho chegou a ser convidado a continuar no comando técnico da seleção pelo menos por algum tempo, mas não quis e saiu num gesto de lealdade ao seu amigo Vanderlei Luxemburgo. Conseguiu uma marca histórica, se tornando um técnico invicto, já que dirigiu o time apenas uma vez, conquistando a vitória na única partida que esteve à frente da seleção.

Em seu lugar, entrou Émerson Leão, após a recusa dos treinadores Carlos Alberto Parreira, que estava no comando em 94, quando o Brasil foi tetracampeão, e Oswaldo de Oliveira. Leão ainda viu Levir Culpi quase assumir a equipe, mas ter sido desprezado após dizer que o tempo de Romário na seleção tinha passado e por isso não pretendia convocá-lo. Naquele momento, Romário tinha grande poder de influência na seleção e principalmente junto à Ricardo Teixeira, presidente da CBF. Além disso, o coordenador técnico era Antônio Lopes, que assumiu o cargo após a era Luxemburgo. Antônio Lopes havia sido treinador de Romário e queria vê-lo na seleção. Leão deu crédito para Romário e liberdade para o atacante vascaíno poder fazer aquilo que melhor sabe: os gols.

Com isso, Leão teve tranquilidade para poder trabalhar. Mas os resultados não vieram e na Copa das Confederações, os vexames foram muitos, provocando a queda de Leão. Nesta competição, o Brasil empatou com o Canadá, seleção sem nenhuma tradição no futebol, perdeu para a França nas semifinais, ficando fora da final, provocando a volta das lembranças tristes da Copa de 98, quando o Brasil perdeu da mesma na partida decisiva e teve outro resultado adverso na disputa do terceiro lugar, desta vez contra a Austrália, outra seleção sem força no futebol mundial.

Com isso, Leão foi mais uma vítima dos maus resultados da equipe canarinho e acabou sendo demitido ainda no Japão, no aeroporto, pelo coordenador Antônio Lopes, em mais uma prova do desrespeito e do despreparo dos dirigentes, que podiam ao menos terem esperado a volta ao Brasil para comunicar a saída do técnico. Pelo menos esta foi a opinião de duas das estrelas da equipe brasileira, Vampeta e Romário, que criticaram duramente a decisão da CBF.

Era Felipão
Em seu lugar, assumiu o gaúcho Luis Felipe Scolari, com grande apoio popular e esperado como o salvador da pátria, principalmente devido às conquistas recentes que ele havia conseguido, principalmente da Taça Libertadores da América, que ganhou duas vezes: uma pelo Grêmio e outra pelo Palmeiras. Felipão, como é conhecido, estreou com derrota contra o Uruguai. Nesta partida, Romário foi convocado e ganhou a faixa de capitão. Mas supostos atos de indisciplina durante os dias em que esteve junto com o grupo para jogar contra a seleção celeste, teriam provocado o desapontamento de Felipão em relação à Romário, o que mais tarde lhe tiraria em definitivo da seleção brasileira e provocaria a sua ausência da convocação para a Copa do Mundo de 2002.

Os motivos da decepção de Felipão com Romário teriam sido a saída dele da concentração brasileira no Uruguai com uma aeromoça que ele havia conhecido durante o vôo da delegação brasileira para o Uruguai. Em consequência, teria havido uma discussão entre Romário e o auxiliar técnico, Flávio Murtosa e com o treinador Luis Felipe também. Juntava-se a isso as críticas que Romário fez pela forma como Leão foi demitido, declarações estas que Felipão teria entendido como ofensivas a ele e a atuação de Romário no jogo, que para o treinador não teria se esforçado como deveria.

Além disso tudo, na convocação para a Copa América, Felipão queria Romário como um líder na equipe, mas o baixinho disse que precisava operar o olho e por isso não poderia jogar. Mas, dias depois estava atuando pelo Vasco da Gama em excursão no México, o que irritou mais ainda o treinador gaúcho. E, por fim, a declaração de Romário ao jornal esportivo Lance, de que a convocação sofria influências dos empresários, provocou o rompimento definitivo entre os dois, tirando Romário da seleção. Mesmo ele tendo conversado pessoalmente com Ricardo Teixeira em um clube de golfe do Rio de Janeiro, em um flagrante que o Jornal Nacional mostrou e tendo convocado uma entrevista coletiva, na qual pediu desculpas e até chorou, ele não foi incluído na convocação dos 23 jogadores que irão à Copa no Japão e na Coréia do Sul.

Luis Felipe Scolari conseguiu levar o Brasil à classificação na última partida contra a Venezuela, na qual o Brasil venceu por 3x0, com dois gols do atacante Luizão, herói da classificação e um de Rivaldo, uma das maiores estrelas brasileiras. Nesta partida, a dupla de ataque formada por Edílson e Luizão funcionou muito bem. Aproveitando-se do entrosamento dos dois que já jogaram juntos no Guarani, Palmeiras e no Corinthians, onde fizeram grande sucesso, conquistando vários títulos, os dois tiveram uma atuação muito elogiada pala mídia e pelos especialistas esportivos. Luizão principalmente por causa dos gols e Edílson pelos passes que deu, iniciando inclusive jogadas que terminaram com gols brasileiros.

Agora, chegando o dia da estréia brasileira na Copa do Mundo de 2002, que vai ocorrer no dia 03 de junho, contra a Turquia e tendo tido o menor tempo da história das copas para treinar, Felipão, começa a formar a sua equipe titular que vai jogar na Coréia do Sul, onde o Brasil joga a primeira fase. O time titular deve ser formado por jogadores de sua confiança e que vão jogar num esquema tático muito utilizado na Europa, mas que aqui ainda não é comum e não era adotado na seleção brasileira, o 3-5-2. Neste esquema, feito para se jogar de uma forma mais ofensiva, a equipe atua com 3 zagueiros, 5 jogadores no meio de campo, passando a ter alas que vão ao ataque constantemente, ao invés de laterais marcadores e 2 jogadores no ataque. Mas, Felipão usa este esquema de uma forma mais defensiva, o que provoca muitas críticas da torcida brasileira.

Escalação

O time titular deve ser formado pelo goleiro Marcos, os zagueiros nderson Polga, Roque Júnior e Lúcio. No meio de campo, os alas Cafu pela direita e Roberto Carlos pela esquerda. Os volantes Émerson e Gilberto Silva e o meia de armação que vai fazer a ligação ao ataque, Ronaldinho Gaúcho. No ataque devem jogar Ronaldo e Rivaldo. E é exatamente neste trio ofensivo que Felipão e a torcida brasileira deposita suas esperanças. Os três formam um poderoso ataque, difícil de ser marcado e que intimida os adversários, mesmo os mais experientes, já que são estrelas em seus clubes da Europa e brilham nos maiores e mais competitivos campeonatos do mundo. O povo queria Romário. As pesquisas que os jornais e os programas esportivos de televisão faziam indicavam que a grande maioria da população brasileira queria ver o baixinho na Copa, mas Felipão preferiu assumir a responsabilidade sozinho caso algum fracasso venha a ocorrer.

Agora, o Brasil depende excessivamente dos três erres (3R), Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo. O primeiro é o fenômeno e esteve afastado dos gramados por longo tempo devido às contusões que vem sofrendo desde a partida final da última Copa da França em 98, quando na véspera do jogo teve uma crise nervosa e quase ficou impedido de disputar. Entrou em campo, mas teve atuação apática, não ajudando o Brasil a conquistar o penta. Agora é que está voltando a jogar. Ninguém sabe se irá atuar bem e nem se terá condições físicas para aguentar jogar as partidas inteiras. Rivaldo vem tendo problemas com seu joelho e pode nem jogar as primeiras partidas da seleção brasileira. E Ronaldinho Gaúcho brilhou no Paris Saint Germain da França, no último Campeonato Francês e muitos o apontam como um dos favoritos para ser a grande estrela desta Copa. É esperar para ver e se preparar para ficar acordado nas madrugadas e manhãs, torcendo pelo penta.

 

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